quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Quadrinhos:ler/pensar

COMO SEMPRE MAFALDA (clique para ler melhor)














quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Mafalda(s)!!!!




Figuras reluzentes!



essas mafaldas!!!



INTELIGENTES!




Sorridentes!







Mafalda
A menina mais crítica dos quadrinhos teria hoje 40 anos se não tivesse sido aposentada aos oito anos por seu criador. É que Quino a fez envelhecer em tempo real (durante os anos em que a publicou).
Mafalda tinha um espírito crítico e uma sagacidade típica das crianças de raciocínio rápido. Possuía um globo (o mundo) doente em casa e ouvia sempre o noticiário do jornal tendo uma excelente tirada para cada nova notícia. Muitos anos antes do jargão de Garfield sobre as segundas-feiras, Mafalda já odiava sopa. Na música, porém, era apaixonada pelos Beatles. Tinha um irmão inocente a quem apresentava o mundo aos poucos, o pequeno Guille. Três colegas e amigos de escola: Suzanita (uma conservadora de classe média, cuja principal preocupação era casamento e filhos); o neurótico Filipo, cuja angústia paralisava seus sentidos (e refugiava-se nas fantasias do seu herói Cavaleiro Solitário); Manolito (filho do rude dono do mercado, com quem aprendia a tamancadas os duros valores capitalistas). Conheceu seu grande parceiro e alma gêmea durante umas férias na praia: Miguelito. Talvez tenha se casado com ele… Se bem que não consigo pensar na Mafalda casando. Talvez esteja amancebada, quem sabe? Difícil saber, já que seu criador, como disse, se nega a dar-nos notícias dela desde 1973. Quino, na verdade, tem um certo mal-estar com a ênfase que a personagem tem até hoje no mundo e que obscurece a longa produção de cartuns feita por ele desde então. Apesar da atualidade inegável da jovem Mafalda, ainda assim é preciso reconhecer que Quino continua produzindo de modo genial seus cartuns. Verdadeiras obras-primas da crítica ao homem moderno (ou será pós-moderno?).

domingo, 21 de dezembro de 2008

POEMA /IMAGEM


Narciso e Narciso

Se Narciso se encontra com Narciso
e um deles finge
que ao outro admira
(para sentir-se admirado),
o outro
pela mesma razão finge também
e ambos acreditam na mentira.
Para Narciso
o olhar do outro, a voz do outro,
o corpo é sempre o espelho
em que ele a própria imagem mira.
E se o outro é como ele
outro Narciso,
é espelho contra espelho:
o olhar que mira
reflete o que admira
num jogo multiplicado em que a mentira
de Narciso a Narciso
inventa o paraíso.
E se amam mentindo
no fingimento que é necessidade
e assim
mais verdadeiro que a verdade.
Mas exige, o amor fingido,
ser sincero
o amor que como ele é fingimento.
E fingem mais os dois
com o mesmo esmero
com mais e mais cuidado
- e a mentira se torna desespero.
Assim amam-se agora
se odiando.
O espelho embaciado,
já Narciso em Narciso não se mira:
se torturam
se ferem
não se largam
que o inferno de Narciso
é ver que o admiravam de mentira.
(Poema de Ferreira Gullar).

Um video: MÁGICA

MÁGICA é sempre boa quando ficamos espantados! Eu fiquei!!!

FILOSOFIA/POLÍTICA



Sartre e Simone de Beauvoir representam a filosofia contemporânea conversando com um ícone da política revolucionária Che Guevara. Fotografia para guardar!!!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Uma poesia


Aprisionada


Poesia Por Mariana Mariana_06@hotmail.com

Estou na prisão do fogo, do corpo,

Das vozes e dos sons, dos medos escondidos,

Abafados por sorrisos. Sorrisos hipócritas,

De máscaras sem tamanho,

De desejos mentirosos, de prisão...

Estou presa num mundo de armadilhas,

Convenções e superfícies, de gritos,

Gritos!!!!!!Gritos!!!!!!!!!!!!!Gritos que não se ouvem...

Se eu conseguir sair, dessa caverna, desse mito,

Desse naufrágio de sonhos, Amor, Felicidade Real

e não provisória

Se eu saísse dessa ilusão

Desse escuro ofuscante, lacerante,

Que tanto domina...Ah,se eu saísse de mim...!

Se eu fosse feliz, se esse silêncio fosse fogo

Ardente,Incandescente,

Queimasse as dores reprimidas, os medos

que não são medos de tão presos,

Tão escondidos...É que as dores são tão imensas

Que precisam ser escondidas...

E vivemos nessa prisão de ilusão

De descaso

De covardia!