quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Uma poesia


Aprisionada


Poesia Por Mariana Mariana_06@hotmail.com

Estou na prisão do fogo, do corpo,

Das vozes e dos sons, dos medos escondidos,

Abafados por sorrisos. Sorrisos hipócritas,

De máscaras sem tamanho,

De desejos mentirosos, de prisão...

Estou presa num mundo de armadilhas,

Convenções e superfícies, de gritos,

Gritos!!!!!!Gritos!!!!!!!!!!!!!Gritos que não se ouvem...

Se eu conseguir sair, dessa caverna, desse mito,

Desse naufrágio de sonhos, Amor, Felicidade Real

e não provisória

Se eu saísse dessa ilusão

Desse escuro ofuscante, lacerante,

Que tanto domina...Ah,se eu saísse de mim...!

Se eu fosse feliz, se esse silêncio fosse fogo

Ardente,Incandescente,

Queimasse as dores reprimidas, os medos

que não são medos de tão presos,

Tão escondidos...É que as dores são tão imensas

Que precisam ser escondidas...

E vivemos nessa prisão de ilusão

De descaso

De covardia!

2 comentários:

Juliana Moura. ♥ disse...

Bela poesia, a poesia eleva a alma.
é balsamo, que é a autora?

Juliana Moura. ♥ disse...

Lionardo, kd vc com o blog? Abandonou? Posta mais professor!
Bjão